6 de maio de 2019

Dor... Pura!


Dói... Dói como o caraças!
Dói ver-te aqui e no segundo seguinte sentir-te a léguas de distância...
Doiem todas estas dúvidas, as incertezas, os medos, os fantasmas...
Dói este sentimento de bola de flipper, constantemente a ser atraída pela gravidade para o abismo, enquanto vais dando uns toques que me permitem continuar a rolar neste campo/vida, mas sempre a cair.
Dói... não conseguir compreender-te, encaixar-te, ler-te, sentir-te...
Custa imenso ouvir palavras, ver atitudes, acções, por vezes tão contraditórias que me deixam completamente perdida e sem rumo...
Dói... querer acreditar na felicidade, na luta, no comprometimento mas por vezes não o sentir.
Dói muito... magoa... fere... a imagem desfocada de uma pessoa que me persegue diariamente na minha mente, que me assombra os sonhos à noite e os torna em pesadelos... que da última vez que falaste dela, a desvalorizaste na tua vida e, semanas antes, estavas disposto a deixar tudo e lutar por ela... Dói não saber em que momento mentiste a mim, e a ti próprio. Dói ainda mais imaginar que foi no segundo momento.
Dói... ver-te rir e sorrir mas não saber se estás feliz!
Dói ainda mais tentar levar o dia-a-dia a sorrir quando tudo o que me apetece é chorar... fugir, desaparecer... esconder-me num canto escuro e ficar lá... imóvel... chorar e soluçar até já não restar nada...
Dói ter de ser forte quando me sinto frágil...
Dói ter gente à minha volta mas sentir-me sozinha!
Dói querer acreditar quando não recebo provas dessa fé.
Dói o medo do futuro incerto...
Doiem os erros do passado que estão lá constantemente a relembrar onde falhámos, quase como numa brincadeira de crianças em que só devolvem um “é bem feita!!!”.
Dói sonhar com tanta coisa boa, fazer planos, querer viver e, no fim de tudo, não ver esses planos, sonhos, vida serem alimentados...
Dói muito... muito mesmo... não saber as razões que te levaram a ficar quando a única coisa que eu gostaria de ouvir é um “porque te amo”... (verdadeiro)
Dói Amar... sim... Neste momento, Amar-te faz doer... muito... todos os dias, todas as horas, todos os segundos! E escondido por detrás de todos os sorrisos, risos, momentos de prazer e felicidade espontânea e verdadeiramente sentida, reaparece esta dor... como um espeto cravado no peito...
Apenas porque te amo loucamente,
e não sei se me amas também...

3 de fevereiro de 2019

O retorno, melhorado

Às vezes dou por mim, numa versão mais filosófica,
a questionar esta coisa que se chama a vida quotidiana.

Isto numa tentativa de retirar conclusões para o facto de o círculo de pessoas ativas na nossa vida estar em constante mutação. 

Porque é que as pessoas às vezes fazem parte dele, noutras não e estão e não estão indiscriminadamente relativamente a algo que possamos utilizar para o explicar?

A minha conclusão destas reflexões (e não sei se já alguém a teve)
é que as pessoas estão ao nosso lado quando têm de estar. 

E é isto… simplesmente.

E por vezes nem há uma razão para estar ou não estar, nem é porque agora gostamos menos ou mais, ou dá jeito ou não…

Simplesmente porque é suposto, naquele momento, naquela data, naquela fase e… por aí em diante!

Por isso acho que não é preciso andar a encontrar justificações para alguém ter uma parte ativa na nossa vida ou não…
porque as pessoas acabam por ir quando é para ir e retornam quando é para voltar…

4 de dezembro de 2013

Editar com o espiritu sonbrio
in forms that may be unfoulded by the questions of moral issues,
que puderão transformar-se em sombras sombrias...

Que MERDA!

Quem dirá alguma coisa, se o homem não tem reconhecimento?





Pelo o desejo indesejado,

caíu, pela breve acção,

do que um par reacção,

que não se faziar conhecer

por forma de se tecer

Afogou-se sobre as formas desfiguradas

que brandiam o seu fulgor

e sobre a cor febrente,

que deu em luz ardente, uma mentira.

que fingia,

e se dizia ser,

uma forma bela e curiosa.

Grande o pecado, que pecado?

o que brandiu sobre a forma,

que explodiu e se caiu,

em formas cruéis e brandis

que subia as formas.

Com que direito brandes essas formas,

tu que comunicas e te transformas,

em coisas e coisas e agora?

tens uma mão cheia de força, luz e harmonia,

e da tua luz, tua alma divina,cruzaram-se as vozes ,

 as melodias...

E eu, que sempre serei, um poeta que se relembrará,

da fatalidade de um dia ter sido poetizado,

por uma estrela que inundou-se pelo o desejo

em dores e formas de coisas...

e perguntaria....e agora?

e agora?

Pois breve e leve a descrição da imensidão da transcendência seria,

cruel e forma breve uma verdade que o próprio desconhecia.

Sois, sol, luz, planeta, vermelho, verde e cruz...

o que sereis tu, o que sereis todos vós...

o que vos brande e seduz senão,

uma forma  de ilusão cruel que é,

estar vivo.

e fechaste o teu corpo sobre o outro?

jamais, jamais...jamais...

e cada personagem surgia, e em seu redor um aproximar fulgurante, a uma bica de café, que seriam jupiters e velozes, como uma questão incómoda, que vibrava.

e derrepente, o livro ia-se debruçando, e o poeta se transformando, naquilo que diriam toxicodependência, se a sua fé e a sua vítima se quebravam, em tons de breve qualquer coisa que se reproduzia e se diria, cadente.


Doente, gritavam, doente,...o homem terá que ser internado...que a vibrava, e diria, cuz cuz, maria juz, que derrepente era condenado por tudo o que não havia feito, e tentaria recuperar a luz e a profundeza do seu olhar.

Que és? quem sois? que fazes?

e o currículo crescendo do imenso do seu coração e o que lhe percorria, era uma fúria profunda que dizia em silêncio....

quem és? quem sois? que fazes?

Pois, a eloquência do pecado não só ilude quem é enganado mas quem também engana, e o confronto entre duas almas acaba sempre da degradação do espião. Não sendo conduzida por meros conceitos de coordenação motora.

E se o breve e louco fosse libertado, e gritasse por cima de uma voz inunda de luz, e gritasse com todas as suas forças, com um pertence que não era a sua e derrepente gritasse:

Clássico inconsciente, iluminado,

musica febre do desejo isolado,

ego transtornado. Se parasse e morresse?

que iria acontecer.....






7 de dezembro de 2011

no fundo de um bau

Vaguear, permanecer estático.
Vazio.
Descobrir e fugir;
A loucura, pequeno mestre,
Haveria um génio que o agarraria;
Mas hoje chega, não o quero mais;
Onde estaria a procura, se houvesse fim,
E o fim terminou, quando a procura se findou;
É tudo em busca do caminho;
Por onde irás seguir,
Fugir?
Percorrer, sorrir,
Que sorriso esboçar?
Cair na prisão onde existo,
Onde me crio e não me cerco.
Espero a tua resposta,
Sabendo que ela não vem,
Ignorarei a tua imagem.
A minha ilusão foi aceitar
Que por detrás de um símbolo
Existiria um significado imutável.

17 de novembro de 2011

Gato

Sigo de fora os basteadores. Era assim que começava. Amanhecer, sim, aquele traço de aldeia que se exibia na cidade, da metrópole, sim, elas ainda existem, neocolonianismo, globalização, giros conceitos. Mas não nos afastemos. Amanhecer, pequeno momento rustico na metrópole, que dizer? Dizendo, que, o gato olhou o passáro, mas ainda é novo, não reconhece por de certo os seus instintos, ou pelo menos esforça-se para entender. Vê , assusta-se? e logo se guarnece de uma posição que nunca lhe fora ensinada, e preparado para atacar, ataca, mas falha. É pequeno, tem que treinar esse seu instinto selvagem, quanto mais fome mais ele o fomentará, se o alimentar-mos, ele aborrecer-se-à, ou talvez não, três espaços , eu disse-te. nascer, viver , morrer. Mas nada disso interessa, se não disseres. E por isso espero, espero que surjas. O gato não desiste, não, ele continua a sua aprendizagem, mais ou menos correcta, se é que se pode considerar seja o que for sobre o gato, e assim como gato, sobre nós. Não desistá-mos, sei-lo. E aguardo a tua resposta. Amanhã amanhecerá novamente, o gato estará mais maduro e talvez o passáro já não escape, afinal, vá se lá saber, quem caça quem e quem é caçado, o passaro tem que ser esperto, ou nem esperto nem burro, como o gato, terá que aprender a evitá-lo. Demora. Não faz mal, estamos habituados.

15 de novembro de 2011

after the darkness comes the dawn

O acto criativo, vinha em dado livro, seria uma acto neuronal onde a informação era produzida através do que não havia, acrescentar-se-ia uma qualquer informação ao sistema neuronal, tanto na musica, poesia, ou qualquer tipo de arte. Pergunto me se as conjugações de tal processo criativo não poderiam ser aplicadas a economia, criar um novo sistema económico e político que não foi ainda pensado e aplicar a esta civilização, que em decadência e desequilibrio, sugere constante horror aos seus habitantes. Uns são horrorizados pelos os demais e comuns infortúnios, outros vivem aterrorizados de se juntarem a essa massa populacional que já nela vive. É uma dictomia incrivel, essa criada por alguns génios que condena uns outros que por não saberem, ou por saberem mas não ligarem, religião de resignação, aceitam a resignação e subjugam-se à criação de um outro sujeito. Há em ainda quem diga que esse mesmo acto nos aproxima de deus, não condeno, se deus já todos nós formos, e se existe esse mesmo conceito, ou mesmo o outro, que por sinal eu aqui falo. Mas falo em muitos, e em todos ponho essa possibilidade e desprezo, e consciente condeno a indiferença.
Não quero ser radical, e reivindicar qualquer coisa de utópico, mas sistemas económicos e políticos e existem na natureza há mais tempo que nós, e pensando nisso, e no que se formou, julgo que a solução não está na criação de um sistema, essa informação surgida do vazio a muito que nos indigna e se processa em tal descriminação em relação a tantos, que os outros, sorriem, pois, claro, também eu sorriria se na posição deles me encontrasse.
Deixemo nos de merda, isto é, a dependência destes sistemas cria, e novamente, origina do vazio, ou de informação inexistente, uma bola de fogo que não cessa, e contamina a humanidade. Para se com esta merda, e que se dedique tempo à pratica de boas condutas, e porquê? Tal criação, do vazio, ou de dados adquiridos que originam qualquer coisa será mais correcta. Se eu não roubar não preciso de policia, e se o individuo necessitado tiver problemas "dar-lhe-ei" ,não dando está claro, dignidade o suficiente para puder sustentar a si e aos seus sonhos. E se o bandido for um assassino, recuso me a pensar nisso, na roda das emoções teria disciplina para controlar esses mais primitivos instintos. Nada de contradições , moral e ética, ou só ética, é um assunto complicado, e não quero entrar em grandes deambulações filosóficas, pelo o que prefiro ir directo ao assunto, e dizer que, neste período da evolução restam duas saídas, a da criatividade positiva e a negativa, escolham um caminho.

3 de novembro de 2011

Sem imaginação, saiu..abraço

Perguntava-me onde andarias, se estarias bem, onde permanecias. Não sabia, nunca o soubera, e inverso talvez nunca fora mentira, mas como saber? não sei. A psicologia e as suas manhas, e quando mais nada sei dizer a não ser falar de mim. Quero quebrar com este ciclo infernal, e depois? que ficaria? vazio o ser sem ego? espera, claro que não, exste o id e o superego que se cruzam e mantêm a forma da psique. Ou, não daria para fugir, talvez num sonho, num sonho daria para fugir. Não desistas, permanece, diria o meu id ao meu ego, mas ele, ele já não queria saber, e eu também não. Não te conhecia, como o podia fazê-lo? não, é impossível. Mas tenta, nunca se sabe, e a comunicação interpessoal é importante. Sistema de três equações que se tem que resolver, e quem resolve essa equação? Consciência? Ou é parte integrante da mesma equação que não tem resultado? Pouco importa, fragil criatividade e imaginação. Não falarei mais de mim, não retratarei nada sobre mim e pouco importará aquilo que possa dizer, mesmo quando te crio crio-te a minha maneira e a minha pessoa, e não vale a pena idealizar o afastamento que não é possivel fazer. Junta-te e não desistas. Onde andarás? que dizias? Não compreendo no total toda a verdade, não a consigo ver. Espero que não a digas, ninguem a pode dizer, mesmo quando se fala de si próprio. Por isso desisto de falar de mim. Desisto de falar de ti. Desisto simplesmente de falar de seja do que for, e fico a espera para saber qual terá sido a tua decisão.