Relembro a magoa do passado,
lugar negro, sombrio, assombrado,
recordo as noites secas de alegria
sem luz, sem vida, despidas.
Nada mudou desde ontem
e o presente conta o bem,
esperança vã de acreditar
que o futuro há-de mudar.
Não se vanglorie as coisas boas
em momentos de exaltação
guardar pequenos momentos,
guardá-los, com paixão.
E devagar e sem resposta,
desejo de novo contornar
mas não vale a pena fugir
ao que é o nosso sentir.
1 de novembro de 2011
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Um poema é como um enigma que o leitor se propõe a desvendar. A magia do poema começa no preciso momento que o leitor inicia a sua leitura, aí sim começa o incessante corropio de palavras, na tentativa de lhes dar um sentido, de as fazer encaixar nas nossas verdades, nas nossas fantasias. Gosto de pensar que um poema é como um bailado entre os "IDs" de duas pessoas, pois é nesse bailado que ele ganha o verdadeiro sentido, o de cada um de nós.
ResponderExcluirObrigado...